Policiais da SWAT confundem cortes de giro de um Acura Integra DC5 com tiros de fuzil AK47 e criam confusão em oficina mecânica

O sistema anti-lag de um carro altamente modificado mantém os giros do motor numa faixa alta e ideal para permitir uma arrancada perfeita, fazendo o papel do pé direito do motorista, injetando combustível nas câmaras de combustão automaticamente e na dose certa.

Tudo isso é, no resumo da ópera, uma espécie de controle de largada aftermarket. E ele pode tornar o veículo barulhento a ponto de produzir sons semelhantes a fogos de artifício ou tiros de arma de fogo.

Enrique Mendoza, proprietário de um Acura Integra DC5, que o diga. Sua atitude de testar o funcionamento de seu carro, fora das vias públicas, diga-se de passagem, gerou uma confusão que poderia ter resultado em sua prisão!

Ao testar o sistema anti-lag instalado em seu carro, produziu-se grandes labaredas na ponta do escapamento, o que gerou um barulho característico de disparos de arma de fogo. Foi o que dois policiais da SWAT que estavam sentados em uma ponte próxima pensaram.

Imediatamente, chamaram reforços. Ao chegarem ao local, com armas em punho, trataram logo de perguntar onde estava o suposto fuzil AK47 em poder de Enrique Mendoza. Depois de várias tentativas de explicar que todo aquele barulho vinha do sistema de exaustão de seu carro, os policiais finalmente pediram que Mendoza fizesse uma demonstração para provar isso.

Ao entrar na oficina, ligar o carro e acelerar o motor, os policiais enfim perceberam que tanto Enrique quanto o Integra não portavam uma arma de fogo, viram o mal-entendido que provocaram, e logo inocentaram a dupla.

Alguns policiais até pediram desculpas para Enrique. No entanto, pode-se perceber que outros, seja por vergonha ou arrogância, tentaram se esconder ou sair de fininho, ao descobrirem que estavam errados.