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Big City Nights: The Scorpions History


Três anos, cinco continentes, a última turnê. A história de uma banda e seu sonho. Um documentário da Deutsche Welle. Em 2013 nos cinemas, na televisão e em DVD!

Uma lendária banda de rock está para se retirar. Em 2010, o Scorpions anunciou uma turnê de despedida que irá levá-los ao redor do mundo e encerrar a carreira em três anos. Big City Nights documentará essa jornada monumental, da Tailândia para Russia, Alemanha e Bélgica até o Brasil, além de explorar a fascinante história do Scorpions, mostrando a verdadeira emoção dos fãs, da equipe e da banda!

Você pode encontrar todas as informações sobre o documentário e a turnê no site do filme! Assista ao trailler e fique ligado para saber mais!

http://www.dw-world.de/scorpions/en

Review de CD - Sting in the Tail - Scorpions

A notícia, que inclusive é confirmada no site oficial do grupo, dá conta de que os alemães vão fazer uma imensa turnê mundial e, no final, pendurar as chuteiras que conquistaram inúmeras vitórias nas arenas de todo o mundo. Descanso até merecido, mas tremendamente injusto para com os fãs, que vão ficar órfãos de uma das melhores coisas que a Alemanha produziu depois da cerveja.

E se tomarmos por base esse novo trabalho, os motivos para lamentar se tornam ainda mais fortes, pois todas as onze faixas que compõem o CD, sem exceção, são muito boas, mostrando aquilo que nos acostumamos a ver no som da banda: uma música forte, emocionante, cheia de feeling e, para completar, com baladas e solos de guitarra maravilhosos.

Logo de cara temos a convidativa "Raised on Rock", com as bases típicas do grupo emolduradas por contagiantes riffs de guitarra e que traz de volta o velhoTalk Box pilotado por Mathias Jabs. A seguinte é a faixa-título, que mantém a cadência firme, com boas bases de guitarra e a voz marcante de Klaus Meine ditando o tom do grupo. A faixa soa com uma pitadinha de hard rock, mas também remete aos velhos tempos e em menos tempo do que imagina você já está cantando junto...O mesmo pode se dizer de "Slave Me", que tem um riff hendrixiano e um refrão feito sob medida para cantar bem alto.

E se existe uma banda que sabe fazer baladas como ninguém ela se chama Scorpions.

Mais uma vez eles mostram que conhecem o assunto e provam com temas inspirados, como "The Good Die Young", que só para variar, tem solos belíssimos e um vocalista sempre pronto para oferecer o melhor. Mais uma canção nota dez.

A cartilha oitentista também dá as caras por aqui. Prova disso é "No Limit", que soa como nos bons tempos, quando o grupo estava no topo do mundo. Música pesada, bem feita e que você começa a cantarolar sem perceber na segunda ouvida. Para mostrar que não perderam nada do seu veneno habitual, a banda emenda com a rápida e pesada "Rock Zone", que não deixa espaço para dúvidas: é para bangear até quebrar o pescoço!

As baladas "Lorelei" e "Sly" seguem a cartilha Scorpiana, com temas cadenciados e guitarras muito bem colocadas, enquanto "Turn You On" vem mais moderna, com cara daquilo que o grupo fez de melhor nos anos 90 (vide "Face The Heat").

"Spirit of Rock" e "Best Is yet To Come" parecem feitas para mostrar para todo mundo que eles não envelheceram e ainda tem muita lenha para queimar. Enquanto a primeira é um banho de energia, a segunda é uma faixa cadenciada, meio balada/ meio rock daquelas que só eles sabem fazer.

Depois de ouvir este álbum resta a certeza de que se eles vão encerrar as atividades, como dão conta os boatos, é por opção da banda (e tristeza dos fãs); jamais pela falta de criatividade de alguns grupos conterrâneos que assassinam seus próprios clássicos para se manter vivos. Sem apelar para “abóboras musicais”, o Scorpions sai da vida para entrar para a história (opa, já ouvi isso antes...) como uma das maiores bandas do planeta. E deixa um epitáfio que pode ser resumido num refrão de música: The Spirit of Rock Will Never Die!!

Eduardo Boni
www.trinkametalwebradio.com
Whiplash

Faixas:
Raised on Rock
Sting in the Tail
Slave Me
The Good Die Young
No Limit
Rock Zone
Lorelei
Turn You On
Sly
Spirit of Rock
Best Is yet To Come

Scorpions




Na Alemanha Ocidental, em 1965, os irmãos e guitarristas Michael Schenker e Rudolf Schenker decidem montar uma banda, com os amigos Klaus Meine (como vocalista), Lothar Heimberg (no baixo) e Wolfgang Dziony (na bateria). Após gravarem uma fita demo, conseguem lançar o primeiro álbum, Lonesome Crow, em 1972. Apesar da boa repercussão da estreia, Lothar Heimberg e Wolfgang Dziony resolvem deixar o grupo, e pouco tempo depois, Michael Schenker torna-se guitarrista da banda londrina UFO.

Sozinhos, Rudolf e Klaus dão continuidade ao trabalho, e rapidamente entram em contato com o guitarrista Ulrich Roth, mais conhecido como Uli Jon Roth, que, por sua vez, convida o baixista Francis Buchholz e o baterista Jürgen Rosenthal para completar o grupo. Fazem algumas apresentações, e assinam com a RCA, que lança o segundo disco, Fly To The Rainbow, em 1974. No ano seguinte, Jürgen Rosenthal deixa a banda para se apresentar ao exército alemão, Rudy Lenners assume a bateria, e o álbum In Trance faz sucesso em toda a Europa, dando início a uma turnê.

Em 1976, gravaram Virgin Killer, um álbum clássico em sua carreira. Lenners descobre que tem um problema no coração e sai da banda para se tratar. Em seu lugar, entra Herman Rarebell, que foi indicado por Michael Schenker. Em 1977, vão para o estúdio novamente, e lançam o álbum Taken by Force, e em 1978, embarcam pela primeira vez para o Japão, onde fizeram três grandes shows. Essa passagem pelo oriente ficou registrada no clássico álbum duplo ao vivo Tokyo Tapes, que marcou a saída do guitarrista Uli Jon Roth da banda.

Em 1979, os Scorpions recrutam Matthias Jabs para assumir as seis cordas. No mesmo ano, é lançado o álbum Lovedrive, que teve a participação especial de Michael Schenker. No ano seguinte, a banda de Hannover lançam o álbum Animal Magnetism, que emplacou o hit The Zoo. O sucesso já era presente quando Klaus descobre que tinha nódulos em suas cordas vocais. Imediatamente, o vocalista se retira da banda para fazer um tratamento, que duraria cerca de um ano. No ano de 1982, os Scorpions entram novamente nos estúdios de gravação. Como resultado, sai o álbum Blackout, caracterizado pelo vocal mais nasalizado de Klaus, o que lhe permite conseguir notas mais altas, como fica claro na faixa Now!.



Em maio de 1983, a banda foi convidada para atuar no US Festival, na Califórnia, juntamente com as bandas Quiet Riot, Judas Priest, Van Halen, Triumph e Ozzy Osbourne. Os Scorpions passaram os primeiros dezoito anos da sua carreira sem conseguirem muito sucesso nos Estados Unidos, embora já fossem bastante populares na Europa e no Japão. Foi apenas em 1984, quando lançaram o álbum Love At First Sting, que conquistaram de vez os fãs americanos, chegando inclusive a figurarem entre os dez melhores do mundo, graças à balada Still Loving You e o hit Rock You Like a Hurricane. Em 1985, o Scorpions visita pela primeira vez o Brasil, no intuito de participar do Rock In Rio, ao lado de bandas como Iron Maiden, AC/DC, Whitesnake e Queen. Foi a turnê de Love At First Sting que rendeu o segundo álbum ao vivo do Scorpions, o World Wide Live, cujo o repertório foi todo baseado nos quatro últimos álbuns de estúdio da banda na época.

Em 1988, um novo álbum, denominado Savage Amusement, é lançado, dando início à atual fase da banda, constituída de canções com críticas à sociedade, à religião, à família, etc. Foi na turnê desse disco que eles se tornaram a primeira banda de rock do ocidente a se apresentar na então União Soviética, cuja turnê virou o documentário To Russia With Love. No início da década de 1990, tiveram êxito com o álbum Crazy World e a canção Wind Of Change, inspirado nas mudanças político-sociais ocorridas no Leste Europeu e também no fim da Guerra Fria. Além de Wind of Change, Crazy World trazia Tease Me, Please Me, Don't Believe Her, Send Me an Angel e Hit Between the Eyes, que virou tema do filme Freejack, estrelado pelo cantor Mick Jagger. Foi o primeiro grupo ocidental a tocar na Rússia, após a extinção da União Soviética, e, em 21 de julho de 1990, foram convidados a participar no espetáculo de Roger Waters, The Wall In Berlin, juntamente com outros convidados como Van Morrison e Bryan Adams.

Em 1992, sofrem uma baixa inesperada: Francis Buchholz resolve sair da banda, e é substituído por Ralph Rieckermann, músico de conservatório, e que também fazia trilhas sonoras de filmes. Em 1993, lançam o álbum Face The Heat, que trazia a canção Under the Same Sun como o seu principal sucesso. O terceiro álbum ao vivo da carreira, Live Bites, sai em 1995, e Pure Instinct é lançado em 1996, tendo Curt Cress como baterista. Herman Rarebell decide deixar a banda e abrir uma gravadora em Monte Carlo, chamada Monaco Records, com apoio do príncipe Albert de Mônaco. James Kottak torna-se o novo baterista dos Scorpions.



Gravam um álbum experimental chamado Eye II Eye, em 1999. Como o álbum não foi bem aceito pelos fãs e pela crítica, os Scorpions resolvem explorar outros caminhos. O próximo passo da banda se tratou de algo totalmente inédito: a gravação de um álbum com a Orquestra Filarmônica de Berlim, uma das mais conceituadas do mundo. Intitulado Moment Of Glory, e lançado em 2000, este álbum, gravado ao vivo em Hannover, na Alemanha, traz faixas como Still Loving You, Hurricane 2000, uma nova versão de Rock You Like a Hurricane, e Deadly Sting Suite, um misto das músicas Crossfire, He's a Woman, She's a Man e Dynamite, entre outras. A criação dos arranjos e a regência da orquestra ficou a cargo do austríaco Christian Kolonovitz. Em 2001, Christian Kolonovitz repete a dose, e rearranja outras canções para o projeto intitulado Acoustica. As apresentações acústicas, registradas no Convento do Beato, em Portugal, fizeram tanto sucesso quanto o trabalho anterior. Tiveram ainda o reforço de alguns músicos contratados, como o percussionista chileno Mario Argandona, para que as versões mais intimistas, executadas apenas com violão, soassem melhor. Entre os músicos de apoio, ainda havia a violoncelista romena Ariana Arcu, Johan Daansen, no terceiro violão, Hille Bemelmans, Liv Van Aelst e Kristel Van Craen, nos vocais de apoio, além do próprio Christian Kolonovitz, no piano e órgão Hammond.

Em 2004, lançam o álbum Unbreakable, que era aguardado com grande expectativa pelos fãs, pois havia cinco anos que um álbum contendo canções inéditas não era lançado. Na oportunidade, foi apresentado o novo baixista da banda, o polonês Paweł Mąciwoda, em substituição a Ralph Rieckermann, que deixou a banda pouco antes das gravações e deu sequência ao seu trabalho de trilhas sonoras de filmes. A banda incluiu o Brasil na turnê, e fizeram três shows no país, em 2005. Os músicos apresentaram sucessos como Wind Of Change, Rock You Like a Hurricane e New Generation, sendo esta última sua música de trabalho na turnê.

O décimo-sexto álbum de estúdio da banda, Humanity: Hour I, foi lançado na segunda quinzena de maio de 2007. Em 2008, estiveram novamente no Brasil, numa rápida passagem, onde terminaram a turnê, na cidade de Ribeirão Preto, interior do estado de São Paulo.



No dia 24 de janeiro de 2010, a banda anunciou que encerraria a carreira e que realizaria sua última turnê, com o álbum Sting In The Tail, que está previsto para ser lançado em março de 2010. O início de sua última turnê é previsto em maio de 2010, e atravessará o mundo. Klaus Meine destacou que a carreira será encerrada com um álbum de forte impacto e uma turnê que classificou como "espetacular".

No site oficial da banda, uma mensagem de despedida:

"It was always our pleasure, our purpose in life, our passion and we were fortunate enough to make music for you - whether it was live on stage or in the studio, creating new songs.

"While we were working on our album these past few months, we could literally feel how powerful and creative our work was - and how much fun we were still having, in the process. But there was also something else: We want to end the Scorpion's extraordinary career on a high note. We are extremely grateful for the fact that we still have the same passion for music we've always had since the beginning. This is why, especially now, we agree we have reached the end of the road.

"We finish our career with an album we consider to be one of the best we have ever recorded and with a tour that will start in our home country Germany and take us to five different continents over the next few years.

"We want you, our fans, to be the first to know about this. Thank you for your never-ending support throughout the years!

"We uploaded the very first snippets from our new album for you. And now…let's get the party started and get ready for a Sting In The Tail! See you on the world tour."